Deveríamos aprender a ficar na margem, olhando de longe a paisagem calma e nos satisfazer dessa visão, como quem se fascina com uma miragem. Mas não nos satisfaz olhar. Humanos que somos, precisamos absolutamente sentir, ao risco de nos afogar... E mergulhamos inteiramente.
E, vida afora, vamos mergulhando em promessas de amor eterno, felicidade infinita e mar de rosas. Não nos questionamos sobre probabilidades de perdas e decepções, pois só de pensar já é doloroso.
Dói... dói... dói e dói!... Mas isso não vai nos impedir de continuar, não vai nos impedir de viver. Pedaços de nós são ainda partes de nós e ninguém disse que precisamos chegar à velhice inteiros e sem marcas.
Isso é vida!!! Não desistir, manter-se de pé, doendo, mas de pé, cabeça erguida na direção do desconhecido e peito cheio de esperança que a próxima vez será diferente.
Grandes artistas obtiveram o melhor das suas obras nos grandes momentos de aflição e dor. Faça o mesmo: Mostre o que de grande há em você tirando partido das suas decepções!
Construa-se!
Tenha em mente que não é você que não foi digno daquele amor, mas aquele amor que não foi digno de você. E se faz parte da vida caminhar entre flores e espinhos, não se esquive do caminho.
Caminhe!
Amanhã talvez seja diferente. E talvez não. Mas entre as subidas e descidas, você vai ter sobrevivido. E vai ter, sobretudo, vivido.
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Tocante texto! A tristeza da vida é quando, nunca, nenhum amor é digno de nós. Não ser "defeituoso" o suficiente para amar e ser amado O triste da vida é nascer com um coração e não poder sentir amor. É como se as qualidades se tornassem um castigo injusto e pelo qual somos responsáveis. Dizem que a vida é justa... nada poderia ser mais errado: ser uma pessoa digna deveria dar dignidade à pessoa. Ser uma boa pessoa deveria dar direito à felicidade e ao amor. Por isso, considero a vida injusta e cruel: as pessoas que dão valor ao amor são aquelas a quem o amor nunca sorri.
ResponderExcluirDispenso palavras, o texto diz tudo!!! Parabéns!!!
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