ZARABATANA
Kátya Chamma
Você persiste no meu peito
dardo de zarabatana
que um índio
imaginário e só
cravou no meu destino.
Você me dói a vida inteira
nesse açoite bárbaro,
um ritual
canibal observando a caça.
Você,
trapaça do caminho,
agarrado, assim, no meu destino dividido,
no surto ensandecido desse amor,
no surto endoidecido desse amor perdido,
no surto ensandecido desse amor perdido, traiçoeiro e só.
Zarabatana.
Zarabatana.
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Kátya Chamma, “Dança de Espelhos - Zarabatana e outros poemas”.
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