Contudo, o fracasso de uma dieta não é fruto de uma maldição, mas de certos descuidos, apontados a seguir por Bartfield:
1 – Subestimar seu consumo diário de calorias
Sem levar em conta os mínimos (mas constantes) “assaltos” à geladeira, muita gente sequer se dá conta do quanto come ao longo do dia. Outro risco é o de abusar em restaurantes, especialmente bufês, enchendo o prato mais para “provar de tudo” do que para se saciar.
“Preste atenção na hora de se servir e use copos e colheres de medidas para manter as porções razoáveis”, aconselha a médica.
2 – Superestimar a queima de calorias em exercícios
Para perder em torno de 450 gramas, seria preciso queimar/cortar 500 kcal por semana. “É muito difícil conseguir isso apenas com exercícios, e seriam necessários 60 minutos ou mais de atividade intensa por dia”, explica. Seria melhor, portanto, praticar exercícios moderados ou intensos durante 30 minutos em alguns dias da semana; para ajudar a medir o progresso de caminhadas, ela recomenda o uso de um pedômetro.
3 – Refeições em horários irregulares
“Você precisa de uma quantidade constante de glicose ao longo do dia para ter energia e evitar que o metabolismo desacelere”. Eis as sugestões da médica: tomar o café da manhã na primeira hora depois de acordar; fazer um lanche ou uma refeição a cada três ou quatro horas; e evitar ficar mais de cinco horas sem comer.
4 – Sono inadequado
“Estudos já mostraram que pessoas que dormem menos seis horas por dia têm maiores níveis de grelina, um hormônio que estimula o apetite, particularmente por refeições altamente calóricas e ricas em carboidratos”, destaca Bartfield. “Além disso, pouco sono aumenta os níveis de cortisol, um hormônio do estresse que pode levar ao ganho de peso”.
Ela compara o desafio de manter uma alimentação saudável e uma rotina de exercícios a aprender a andar de bicicleta: é difícil no começo, exige prática, mas com o tempo você conseguirá o que deseja. Para facilitar a busca, ela também recomenda o apoio de especialistas: psicólogos, nutricionistas, médicos e, se necessário, cirurgiões.
Por Guilherme de Souza [ScienceDaily]
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