sexta-feira, 18 de outubro de 2013

FAXINA - Deise Cordeiro Candreva

Quer ver uma terapia que amo? Arrumar gavetas e armários, separando aquilo que ainda me serve, daquilo que ainda pode ser utilizado por alguém, trabalhando o desapego e jogando fora, principalmente aquelas notinhas que vamos pegando das compras realizadas. E como se junta papel!

Faço isso regularmente, mas não pensem que tenho TOC. Apenas gosto de viver em um local asseado. Só a sensação da casa ficando leve, com as gavetas e armários com tudo organizado, também vou organizando melhor a minha mente, traçando metas e objetivos a pequeno e médio prazo. 
Sim, porque traçar planos para um futuro distante... Para quê?

A vida é tão curta, que o melhor é viver, simplesmente. Assim, creio eu, é mais interessante e nossos atos tornam-se mais intensos. Hoje, diante dessa faxina, resolvi faxinar também alguns hábitos não saudáveis: Xô stress! Xô cigarro! Eu não te quero mais, nem eventualmente como vinha fazendo.

Mas, a cada dia um passo, sempre um de cada vez! Sem cobrança, sem sofrimento, porque, em tudo o que nos propusermos a fazer nesta vida, que seja em busca do nosso centro, da nossa consciência tranquila, da nossa felicidade, pois do contrário, torna-se sofrimento e pesar.

Agir em busca da nossa saúde, física, emocional, intelectual, sentimental e o que mais for, tem que ser leve, tem que valer a pena POR NÓS! 


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6 comentários:

  1. O culto ao supérfluo e muito estimulado por essa voraz sociedade a qual pertencemos, mas, sigo a máxima popular que me foi transmitida há mais de um século:"nada levaremos desse mundo além de nossa consciência, um livro escrito diariamente onde nada se pode apagar nem páginas podem ser retiradas."
    Um forte e fraterno abraço!

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    1. Sábias palavras, nobre amigo Jorge Silveira! Trabalhar o desapego é elevar-se à simplicidade do bem viver...
      Obrigada pela visita e pelo comentário sempre enriquecedor, Grande e fraternal abraço!
      Deise Cordeiro Candreva

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  2. Que bacana seu texto, Deise.

    Eu também gosto de arrumar as coisas e deixá-las todas no seus devidos lugares. Poder contar com elas sempre disponíveis quando precisamos, sem aquela luta por achá-las, é muito bom. Limpar, jogar fora o excesso é uma higiene mental que nos faz muito bem. Parabéns pelo texto e por esse espaço. Bj.

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    1. Obrigada pela visita e pelo comentário, querido Amigo Assis Furriel, senti-me lisonjeada com sua presença! A mais importante de todas as faxinas, realmente é aquela da qual nos livramos do nosso lixo interior abrindo espaço para nosso crescimento como Ser Humano... Grande e fraternal abraço, querido!
      Deise Cordeiro Candreva

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  3. Diria que tenho meus períodos de arrumação extrema e outros de desleixo, mas não porque quero, as vezes por não sobrar tempo devido a quantidade de ocupações que se faz no dia-a-dia. Quando isso acontece, o mínimo é manter as coisas no lugar pra justamente não sofrer procurando, principalmente nestes períodos mais turbulentos, mas sempre chega aquele momento de acúmulo para mais tarde ser rearrumado! Sim, é extremamente saudável, você chegar em casa depois de uma caminhada por exemplo, se sentir mais disposto e ver tudo arrumado! É ótimo! Muitas vezes o sedentarismo também é um fator que contribui, curiosamente, para um ambiente bagunçado! Viver uma vida equilibrada é o segredo, seja na arrumação, seja na alimentação ou qualquer âmbito de nossa vida!
    Parabéns pelo texto! Beijo grande!

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    1. Que bom contar com sua visita e seu comentário, querido amigo Jorge Nunes! É justamente esse equilíbrio que procuramos obter, tanto na organização da casa propriamente dita, quanto na nossa mente, nosso coração, nosso viver de um modo geral... É através do foco, da mesma forma como você quando visualiza e materializa aquele momento mágico através da lente da tua câmera fotográfica, que te faz sentir crescendo e muito feliz por isso... Beijo no coração!
      Deise Cordeiro Candreva

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