quarta-feira, 30 de novembro de 2011

JEFF GOLUB w/GERALD ALBRIGHT,PETER WHITE,& KIRK WHALUM.....GUITAR & SAXES TOUR


 

PAT METHENY e JOSHUA REDMAN - ao vivo - Turnaround


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20 LIVRO CLÁSSICOS DE DOMÍNIO PÚBLICO PARA BAIXAR DE GRAÇA.


No Brasil, geralmente um livro cai no domínio público 70 anos depois da morte de seu autor. Quando isso acontece, os direitos comerciais sobre o texto são liberados. algumas obras essenciais da literatura mundial para você não usar a preguiça de procurar no acervo do site como desculpa.
Literatura brasileira e portuguesa:

Literatura brasileira e portuguesa:



Literatura mundial:

terça-feira, 29 de novembro de 2011

HELOISA SEIXAS - A noite vermelha

O incêndio da Praia do Pinto no Leblon

Lembro-me que naquela noite acordei sem motivo algum. Acordei, simplesmente, sem saber por quê. No instante exato do acordar, não houve susto. O sobressalto veio depois. Olhei para a parede do meu quarto e vi que estava tomada por uma sombra incomum. Uma sombra vermelha, cor de fogo. Sempre achei que todas as sombras eram iguais, cinzentas, negras. Jamais imaginei que pudesse haver uma sombra cor de fogo. Intrigada, com uma ponta de medo, levantei da cama e fui até a janela. E então fui atraída pela luz.

Parece o início de um conto de terror – e, de certa forma, é. Foi assim que me senti naquela madrugada distante em que vi a Favela da Praia do Pinto pegar fogo. As chamas eram tão tremendas que projetavam sobre a parede do meu quarto um reflexo avermelhado, um pôr-do-sol no meio da noite. Todo o terreno hoje ocupado pela Selva de Pedra estava pegando fogo. Não havia um só ponto onde não brilhassem as labaredas, projetando-se para o alto, devorando o céu, em meio ao tiroteio dos bujões de gás que explodiam.

Ao ver a cena, meu coração se contraiu. Adolescente ainda, tive a noção exata do que significava aquele espetáculo terrível, pensando, angustiada, nas pessoas que com certeza tentavam escapar do fogo. Horas depois, quando o dia raiasse, outro espetáculo me espantaria. A multidão compacta enchendo as ruas em torno da favela destruída, carregando nas costas seus móveis, seus pertences, num movimento febril que era a perfeita reconstituição de um gigantesco formigueiro.

Ao fim de tudo, manhã já alta, quando olhei o imenso quadrado cinzento que restara no lugar da favela, senti uma estranha sensação de vazio. Mas ela veio acompanhada de uma lembrança boa. A recordação de outro espaço, grande como aquele, já então desaparecido: o terreno baldio onde armavam o circo, quando eu era criança. Ficava no quarteirão entre o Jardim de Alá e a Almirante Pereira Guimarães, em plena Ataulfo de Paiva, que eu atravessava de mãos dadas com a babá, rumo ao mundo encantado e assustador que a lona escondia. Por um segundo, cheguei a pensar no circo pousando outra vez no Leblon, no imenso terreno deixado vago pela favela calcinada. Mas logo dei de ombros, sorrindo. Bobagem. Eu não era mais criança.

Mas é engraçado. Desde então, essas duas lembranças tão díspares – do fogo e do circo – andam sempre juntas dentro de mim. Dois terrenos vazios que, como retalhos quadrados numa colcha, ajudam a compor o cenário desse Leblon de onde nunca saí.

Heloisa Seixas

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MÔNICA MONTONE - Balada do ser errante


BALADA DO SER ERRANTE

Depois de um tempo você descobre que sua vida não passa de uma farsa
Que tudo o que você fez ou faça
É tão somente para ser bem visto e bem quisto pelos outros

Descobre que sua necessidade de trabalhar 20h por dia
Nada mais é do que um pretexto para se esquivar da própria agonia
Da terrível e temível sensação
De não ser aceito
Não ser perfeito

Descobre que até as roupas que USA
São escolhidas por você como um passaporte
Um cartão de ouro
Capaz de abrir as portas do matadouro social

Descobre que alguns amigos estão a seu lado
Não por admiração ou carinho
Mas porque você se esforça para ser especial
E porque eles podem lucrar algo
Nem que seja um telefonema no natal
Um cartão postal de viagens invejadas

Descobre que as pessoas não o conhecem
E não tem a menor idéia de quem você seja
Mas que no fundo elas não têm culpa disso
Pois foi você quem sempre fingiu ser o que não era

Depois de um tempo
Você descobre que nada disso faz sentido
Mas como está distante de tudo o que realmente é importante
Já não consegue voltar atrás!
Vive seus dias como um ser errante
À espera de um “milagre”:
Casamento, parceiro, dinheiro, emprego, filhos, felicidade

E enquanto a cidade se agita
Sozinho, no ninho
Você grita
E sente as dores de um parto que jamais aconteceu:
O seu!!!
Mônica Montone

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domingo, 27 de novembro de 2011

ALBERTO GOLDIN - O Globo - coluna de 21/08/2011



"TENHO 30 ANOS, BONITA, INTELIGENTE, casei com um homem que me traiu com a ex-namorada, separei pois não confiava nele. Hoje namoro Julio, um homem interessante, bem-sucedido, carinhoso, separado, sem filhos. Até que vi um email para uma mulher, dizia que precisava vê-la e marcava um encontro. Terminei, ele se desculpou, eu voltei, mas um mês depois, vi um email para outra mulher e descobri que traiu sua ex-mulher. Terminei de vez.
Será que eu estar sempre desconfiada e investigando, até pelo que já me aconteceu no passado, é que eu estou sempre terminando? Ou será que pouco importa como eu sei das coisas e não sei lidar com traição? Seria mais feliz se não saber de nada? Meu maior sonho é ter uma família estruturada... Será que eu mesma estou impedindo que esse sonho se realize? E melhor que eu saiba agora, antes de casar, de ter filhos? Será que todas as mulheres procurassem achariam e nunca viveriam felizes com seus parceiros? Estou triste e sem companhia porque corri o risco de querer saber. Posso parecer uma louca ciumenta, eu não era assim, não sei se minhas atitudes são causa ou conseqüência, até eu ver os emails era um relacionamento maravilhoso.
Nina"

A Internet mudou o planeta, o tornou mais pequeno e transparente. Mais pequeno, porque Leblon, Uruguai ou China estão ao mesmo “click” de distância e mais transparente, porque a privacidade, com seu manto de discrição, agora está exposta em emails, celulares ou redes sociais. A intimidade se tornou pública... Reconheço que a Internet casou muita gente, porém também separou, expondo detalhes íntimos da vida privada que hoje estão – e estarão para sempre – na Rede a um click da curiosidade alheia. A singela frase da Nina “Descobri que Julio enganava sua ex-mulher...” é estarrecedora. Nina retirou do passado um episódio que possivelmente o próprio Julio já esqueceu... Um Juízo Final cibernético atualiza, em tempo real, os pecados dos usuários...
Vozes irritadas me interrompem, dizem que se as pessoas fossem corretas, não haveria problemas, não podemos culpar o mensageiro pelo conteúdo da mensagem. O que é realmente grave, afirmam, é a falta de caráter e seriedade nos compromissos amorosos, as promessas falsas e contraditórias de namorados e maridos... As vozes têm razão, porém me atrevo a refutá-las argumentando que a tecnologia não modificou a essência humana, só a colocou em evidência.
A infidelidade, gostemos ou não, sempre existiu, muitos infiéis de ambos os sexos foram punidos com separações que não desejavam, outros infiéis saíram impunes reforçando o amor pelos seus parceiros. Alguns se arrependeram amargamente por terem perdido o amor da sua vida, outros continuaram infiéis, sem maiores consequências. Paixões repentinas, traições esporádicas, casos inesperados, fantasias escandalosas são material frequente em consultórios psicanalíticos e grande parte destes “desvios”, antes da Internet foram elaborados na terapia sem citar detalhes constrangedores, sem outro julgamento ou castigo que a própria consciência do traidor. Erraram ou acertaram, pecaram, sentiram culpa ou não, porém todos, sem exceção, aprenderam algo da comédia humana antes que a exposição da Internet as transformasse em tragédia.
A Justiça não admite como prova escutas ilegais, contudo a justiça doméstica não se importa com esse detalhe... Foi assim que a Nina perdeu seus dois parceiros, ambos infiéis... Não estava disposta a tolerar o engano, mas as provas documentais, a hora exata do crime, as declarações escritas para suas amantes foram cruas e cruéis demais para imaginar um retorno.
Imagino que uma discussão prolongada e honesta, mesmo que menos documentada, teria outro final...
Reconheço e afirmo que o verdadeiro responsável pelo desastre é a confusa condição humana que, em ambos os sexos não renuncia ao prazer sexual, nem à curiosidade mórbida. Traição e ciúmes se complementam, uns não deveriam pular a cerca, nem os outros entrar na privacidade alheia. Agora somos realistas e vemos que o Rei está nu, on-line e participa de filmes pornôs. Nina e Eva (mulher de Adão) deixaram o Paraíso por saber demais. Ignorar é burro, saber é perigoso e triste. É possível que a humanidade, com o avanço tecnológico esteja migrando em direção a uma nova moral, parecida com a antiga, onde toda traição será flagrada e toda curiosidade atendida, ou seja, um mundo ideal e linear, radicalmente honesto, sem comédias, nem tragédias. Um tédio.
Dr. Alberto Goldin
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THE BOLSHOI BALLET - Spartacus & Phrygia - 2008 - HD

Veja em Alta Definição

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sábado, 26 de novembro de 2011

BOB JAMES, NATHAN EAST, JACK LEE - Angela


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CIDADE NEGRA - Onde Você Mora - (Acústico MTV)

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ANA CAROLINA DECLAMA - SÓ DE SACANAGEM






PEDRO BIAL - Escolhas de uma Vida

A certa altura do filme Crimes e Pecados, 
o personagem interpretado por Woody Allen diz:
 "Nós somos a soma das nossas decisões".

Essa frase acomodou-se na minha massa cinzenta e de lá nunca mais saiu. Compartilho do ceticismo de Allen: a gente é o que a gente escolhe ser, o destino pouco tem a ver com isso.

Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção,estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar "minha vida".

Não é tarefa fácil. No momento em que se escolhe ser médico, se está abrindo mão de ser piloto de avião. Ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliar com a arquitetura. No amor, a mesma coisa: namora-se um, outro, e mais outro, num excitante vaivém de romances. Até que chega um momento em que é preciso decidir entre passar o resto da vida sem compromisso formal com alguém, apenas vivenciando amores e deixando-os ir embora quando se findam, ou casar, e através do casamento fundar uma microempresa, com direito a casa própria, orçamento doméstico e responsabilidades.

As duas opções têm seus prós e contras: viver sem laços e viver com laços...
Escolha: beber até cair ou virar vegetariano e budista? Todas as alternativas são válidas, mas há um preço a pagar por elas.

Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, ser casados de segunda a sexta e solteiros nos finais de semana, ter filhos quando se está bem-disposto e não tê-los quando se está cansado. Por isso é tão importante o auto conhecimento. Por isso é necessário ler muito, ouvir os outros, estagiar em várias tribos, prestar atenção ao que acontece em volta e não cultivar preconceitos. 

Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, elas têm que refletir o que a gente é. Lógico que se deve reavaliar decisões e trocar de caminho: Ninguém é o mesmo para sempre.

Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para anular a vivência do caminho anteriormente percorrido. A estrada é longa e o tempo é curto.Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as conseqüências destas ações.

Lembrem-se: suas escolhas têm 50% de chance de darem certo, mas também 50% de chance de darem errado. 
A escolha é sua...!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

FOTOS





USA APROVAM MEDICAÇÃO INÉDITA PARA INSÔNIA

Remédio é destinado a pessoas que acordam durante a noite 
e não conseguem voltar a dormir

Novo remédio: FDA aprova medicamento destinado para pessoas que acordam durante a noite e não conseguem voltar a dormir (D. Anschutz/Thinkstock)

A agência reguladora de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) aprovou pela primeira vez uma medicação destinada especificamente às pessoas que acordam e não conseguem voltar a dormir no meio da noite.

O Intermezzo, fabricado pela empresa farmacêutica californiana Transcept, é uma formulação de baixa dosagem de Zolpidem, aprovado pela primeira vez nos Estados Unidos em 1992.

"O Intermezzo só deverá ser usado quando a pessoa ainda tiver pelo menos quatro horas de sono. Não deve ser consumido com álcool ou com outro indutor de sono", anunciou a agência em um comunicado.

"Com esta dosagem mais baixa, há um risco menor de que a pessoa desperte ainda com excesso de medicamento no corpo, o que pode causar adormecimentos perigosos e prejudicar a capacidade de dirigir", explicou Robert Temple, do centro de avaliação e pesquisas da FDA.

Opinião de uma especialista brasileira:
Dalva Poyares
Neurologista do Instituto do Sono da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)

"Ainda não existia um remédio destinado ao problema específico de quem acorda no meio da noite e não consegue voltar a dormir. Esse problema é mais comum do que dificuldades para dormir.
O que existe são medicamentos que servem para uma pessoa pegar no sono e, por liberar substâncias durante a noite, realizam uma manutenção do sono, impedindo que o indivíduo acorde."

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QUAL O CORRETO? - Meio-dia e meio ou meia? / Meio-dia e pouco ou pouca?


Meio-dia e meio ou meia? Meio-dia e pouco ou pouca?

Já fui tão corrigida por falar ‘meio-dia e meio’ (é meio-dia e MEIA, sua burra!) que finalmente aprendi que devia usar o feminino. Mas outro dia falei “meio dia e pouca” e voltaram a me corrigir! Afinal, quem está certo? Ou será que esse é um daqueles casos de ‘tanto faz como tanto fez’? (Liliane Ávila)

Não, não se trata de um caso de “tanto faz”. Para resumir uma conversa em que muita gente se perde, as correções que apresentaram a Liliane fazem sentido nos dois casos: a flexão de gênero correta no primeiro é “meio-dia e meia”; no segundo, “meio-dia e pouco”.

Confuso? Um pouco, à primeira vista, mas vamos às razões. A expressão “meio-dia e meia” contém uma elipse, isto é, uma palavra subentendida. Estamos falando, evidentemente, do substantivo “hora”. Portanto, devemos dizer “meio-dia e meia (hora)”. “Meia”, adjetivo que corta a hora pela metade, é obrigatoriamente flexionado.

No caso de “meio-dia e pouco”, uma marcação de tempo mais imprecisa, a análise é exatamente a mesma, a da elipse. Se nos conduz ao gênero oposto, isso se deve ao fato de o substantivo ser outro. A palavra que fica subentendida após “pouco”, aqui, é “tempo”, como ocorre também numa expressão como “daqui a pouco (tempo)”. Assim, dizemos “meio-dia e pouco”.

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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

JOHN LENNON DA SILVA - A Morte do Cisne em Street Dance - O Talento vencendo o improvável.


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TIRINHAS CARIOCAS - VIDA BARATA - VIDA MAIS JUSTA

Clique na tirinha pra vê-la aumentada.


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DIRE STRAITS - AO VIVO - YOUR LATEST TRICK - 1986


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DANILO GENTILI - Activia


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TERÇA INSANA - Xanaína



COMÉDIA EM PÉ - Claudio Torres Gonzaga, Paulo Carvalho, Fábio Porchat, Fernando Caruso.



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GREGÓRIO DUVIVIER - Internet



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FERNANDO CARUSO - A praia


domingo, 20 de novembro de 2011

CONSELHOS QUE SEMPRE DÃO ERRADO - Só vence na vida quem não admite erros, principalmente os próprios

Só vence na vida quem não admite erros, principalmente os próprios!

Conceitos errados de uma pseudo-psicologia que estão espalhados por aí disfarçados de conselhos bem-intencionados.
P/Ana Carolina Prado 


“Acredite em si mesmo e não aceite uma derrota!” 


Você já perdeu a conta de quantas vezes ouviu essas frases, certo? É claro que boas doses de autoconfiança e disciplina são necessárias para atingirmos nossos objetivos. Mas a ciência já descobriu que é preciso pegar leve com essa exigência toda.
Estudos recentes revelaram que quem cobra demais de si mesmo apresenta níveis mais altos de depressão e ansiedade. Enquanto isso, quem é mais compreensivo com as próprias falhas é mais feliz, otimista e, de quebra, ainda tem mais saúde.
A professora de desenvolvimento humano da Universidade do Texas em Austin Kristin Neff, uma das pioneiras nesse novo campo da psicologia chamado autocompaixão, diz que muita gente não é compreensiva consigo mesma porque teme cair na autoindulgência ou baixar seus padrões de excelência. “Eles acham que a autocrítica é o que os mantêm na linha”, disse ela ao New York Times. Tudo culpa da ideia difundida de que se deve ser extremamente exigente e autocrítico para ter sucesso. Mas a verdade é que, segundo Neff, a autocompaixão estimula as pessoas porque as leva a se cuidarem melhor. Quanto mais você se cuidar – e quanto menos energia gastar se criticando – melhor se sairá.
Agora, como é que vamos saber a medida exata de autocompaixão? Uma boa saída é nos perguntarmos se tratamos nós mesmos tão bem quanto tratamos nossos amigos e familiares. E isso é mais difícil do que parece. Um estudo recente descobriu que, no geral, as pessoas que costumam apoiar e compreender as falhas dos outros são muito mais rígidas com suas próprias falhas.
Em termos práticos: como você agiria se tivesse um filho com dificuldades na escola? Muitos pais dariam apoio e ajudariam com aulas extras. 
Mas e quando você é quem está nessa situação, talvez com problemas no trabalho ou com dificuldade para emagrecer? Aí o tratamento muitas vezes é diferente: cai-se num ciclo de negatividade e excesso de crítica. Se essa estratégia é inútil na hora de ajudar outra pessoa, por que haveria de funcionar com nós mesmos?
Um estudo de 2007 da Universidade de Wake Forest mostrou que um pequeno incentivo à autocompaixão já produz resultados. Os pesquisadores convidaram 84 mulheres para uma experiência de degustação de alguns doces engordativos que são proibidos para quem deseja manter a forma. Um instrutor pediu a algumas voluntárias que não fossem duras consigo mesmas, já que todo mundo naquele estudo comeria aqueles doces e não havia razão nenhuma para se sentirem mal ao fazerem isso também.
No fim, as mulheres que costumavam ter sentimento de culpa a respeito de alimentos proibidos e que ouviram aquela mensagem comeram menos do que as outras. Os pesquisadores acreditam que isso aconteceu porque, ao se permitirem apreciar os doces, elas os apreciaram melhor e ficaram satisfeitas com menos. Já quem estava com sentimentos de culpa acabou comendo mais para tentar se sentir melhor. Coisa que, no máximo, permitiu só um prazer momentâneo e aumentou o sentimento de culpa posterior, num círculo vicioso. Isso também pode funcionar com o vício na internet, por exemplo. Ou com problemas de concentração.

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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

MÁRIO QUINTANA - Os Poemas são pássaros...


Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam vôo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto;
alimentam-se um instante em cada
par de mãos e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhado espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti...



ROCK IN RIO 2011 - JOTA QUEST - SHOW COMPLETO



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ROCK IN RIO 2011 - JAMIROQUAI - Show Completo



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