sexta-feira, 30 de setembro de 2011
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Teaser 4 do filme ESPIRAL - Seleção Oficial do Festival do Rio 2011.
Direção: Paulo Pons / Assist. de direção: Fernanda Romero
Tirinhas Cariocas - Vida Barata 25 - Naftalina
Teaser 3 do filme ESPIRAL - Seleção Oficial do Festival do Rio 2011.
Direção: Paulo Pons / Assist. de direção: Fernanda Romero
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Tirinhas Cariocas - Vida Barata 24 - musica
Teaser 2 do filme ESPIRAL - Seleção Oficial do Festival do Rio 2011.
Direção: Paulo Pons / Assist. de direção: Fernanda Romero
APRENDA A RESPIRAR CERTO E REDUZA ANSIEDADE, PRESSÃO ALTA E DIABETES
Aprenda, passo a passo, como fazer para ter todos os benefícios esperados:
Respirar corretamente, com o diafragma, uma das bases da meditação e da yoga, melhora a qualidade de vida e reduz a ansiedade, pressão arterial, depressão e diabetes. Este foi o resultado de uma pesquisa realizada pelo geriatra Fernando Bignardi, da Unifesp (Universidade Federal Paulista), com 140 idosos que praticaram meditação em 2 períodos diários de no mínimo de 20 minutos cada.
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Tirinhas Cariocas - Vida Barata 22 - Rock In Rio
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Teaser 1 do filme ESPIRAL - Seleção Oficial do Festival do Rio 2011.
Direção: Paulo Pons / Assist. de direção: Fernanda Romero
ALERJ ELEGE OS DESTAQUES DA CULTURA CARIOCA EM 2010
DIPLOMA HELONEIDA STUDART AOS DESTAQUES DA ARTE CARIOCA
A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) se transformou em palco cultural nesta segunda-feira (26/09). Artistas, escritores e jornalistas se reuniram no Plenário Barbosa Lima Sobrinho para receber o Diploma Heloneida Studart. Entre os homenageados estavam os atores Marco Nanini e Sylvia Bandeira, as escritoras Thalita Rebouças e Ana Maria Machado e o jornalista Chico Pinheiro, todos premiados por trabalhos realizados em 2010.
Foi a primeira vez que a premiação ocorreu na Casa. Fruto de um projeto das deputadas Graça Matos (PMDB) e Inês Padeló (PT) e da ex-deputada Aparecida Gama, o diploma foi criado em 2009 para celebrar anualmente os destaques da música, do teatro, da televisão, do cinema, da literatura e da dança. A escolha dos agraciado em cada área foi feita por uma comissão composta por membros da Mesa Diretora e da Comissão de Cultura.
“É uma homenagem justa de alguém que deixou saudade. A Heloneida fez muito pela cultura. Quero agradecer em nome da Alerj”, disse o presidente da Casa, deputado Paulo Melo (PMDB). “Mais do que uma grande política e incentivadora da cultura, Helô, como gostava de ser chamada, foi uma grande mulher”, declarou Graça. Inês Pandeló completou: “O prêmio é importante pela homenagem e por deixar a cultura na pauta do poder público”.
Os critérios de escolha dos premiados incluíram as interpretações, a originalidade da obra ou do trabalho e a preservação das raízes culturais. “O diploma é importante não só pelo nome da Heloneida, mas por ajudar a preservar a música brasileira, e a quem tanto o Rio deve”, disse o jornalista Chico Pinheiro, premiado por conta do programa Sarau, da Globo News.
Homenageado pela peça de teatro “Pterodáctilos”, o ator Marco Nanini disse que estava honrado pela lembrança, já que sua “produção é totalmente carioca”. Escritora infantil que vem arrastando uma legião de jovens para o mundo da leitura, Thalita Rebouças, agraciada pelo livro “Fala sério, mãe!”, também elogiou a premiação: “É uma prova de que o adolescente lê, sim”.
Também foram agraciados a escritora Ana Maria Machado, pelo prêmio Príncipe Claus, recebido em 2010 na Holanda, e a atriz Sylvia Bandeira, pela peça “As Pernas do Século”. Outros premiados que não puderam comparecer à Alerj enviaram representantes. Veja abaixo a lista completa:
- TV - Mariana Ximenes (atriz) - destaque como Clara na novela “Passione”
- TV - Mateus Solano (ator) - destaque como os gêmeos da novela “Viver a Vida”
- Programa de TV - Chico Pinheiro (jornalista) – “Sarau”, da GloboNews
- Programa de TV - Regina Casé (apresentadora) – “Um Pé de Que”, da TV Futura
- Teatro - Sylvia Bandeira (atriz), pela atuação na peça "As Pernas do Século"
- Teatro - Marco Nanini (ator), pela atuação no espetáculo "Pterodáctilos"
- Cinema - Wagner Moura (ator), pela atuação no filme “Tropa de Elite”
- Cinema - Andrea Beltrão (atriz), pela atuação no filme “Verônica”
- Artes Plásticas - Vik Muniz, pela obra da série "The Best of Life"
- Literatura - Thalita Rebouças, autora do livro “Fala Sério, Mãe!”
- Escritora - Ana Maria Machado, pelo prêmio Príncipe Claus 2010, recebido na Holanda
- Música - cantora Maria Gadú
- Música - cantor Diogo Nogueira
- Dança - Cia de Dança Deborah Colker, pelo espetáculo 4 X 4
(texto de Marcus Alencar)
GALERIA CANDIDO PORTINARI UERJ - EXPOSIÇÃO CARLOS ZILIO.
EXPOSIÇÃO CARLOS ZILIO.
Na mostra, com curadoria de Sheila Cabo Geraldo e Luiz Cláudio da Costa, o artista carioca exibe 35 trabalhos produzidos nos anos 70, mas nunca expostos.
Batizada Paisagens 1974-1978, a individual reúne desenhos, objetos e fotografias, a exemplo de Futuro Brilhante e Identidade Ignorada, guardados há mais de três décadas. A exposição integra a programação do 20º Encontro da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas (Anpap).
Galeria Candido Portinari.
Rua São Francisco Xavier, 524, térreo (Uerj), Maracanã.
☎ 2334-0114
Segunda a sexta, 9h às 20h.
A partir de terça,27 de setembro, até 21 de outubro.
Grátis.
TIRINHAS CARIOCAS - Vida Barata 21 - TV
Clique na tirinha pra vê-la aumentada.
Clique abaixo e leia também:
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
ANA LUCIA ANAISSI - Ave de rapina
No inicio do século passado eu era uma jovem nascida no Rio de Janeiro e com uma situação financeira muito precária. Sonhando com um príncipe encantado, eu gostava de colocar minha roupa mais bonita, aos domingos, e ir à missa pra depois ficar passeando diante de lojas e belas casas que me enchiam os olhos com tanto requinte e bom gosto. Um dia, durante uma forte chuva, tive que me abrigar em uma marquise pra esperar uma ocasião de voltar pra casa. Entre as pessoas que também se abrigavam na marquise pude avistar um belo rapaz que me olhava também muito intensamente. Logo nos aproximamos e eu pude perceber, encantada, que o jovem era estrangeiro e que viera ao Brasil a negócios. Em pouco tempo nos apaixonamos e como não podia deixar de ser, fui, com os poucos pertences que tinha, ao encontro de Paris com meu príncipe encantado. Também como não podia deixar de ser, em poucas semanas estava eu em Paris dormindo nas praças e, pior (pode? Pode!) tendo que disputar comida com os pombos que ali habitavam (Muito antes de mim). Eu, que já tinha fobia de pássaros, vivi momentos aterrorizantes quando precisava ficar a menos de dois metros desses serezinhos assustadores. Pois bem, de lixo em lixo acabei fazendo amizades com alguns mendigos-artistas que por outros motivos (nenhum tinha fugido do seu país de origem com um francês pois já eram todos franceses)residiam nas ruas do centro de Paris. Enquanto aperfeiçoava minha arte, aperfeiçoava também minha fobia; Qualquer coisa que voasse me deixava embaraçada na tênue linha que separa a sanidade da loucura. Como se não bastasse meus problemas (Pobre, enganada, abandonada num país estranho, convivendo com pombos que me intimidavam, descobrindo que não tinha talento algum para as artes, tá bom?), um belo dia estava eu pintando esse quadro quando de repente, ao olhar para o céu, deparei-me com o que eu chamei (para o psiquiatra que me atendeu de emergência) de “grande pombo desgovernado”. Devidamente medicada e de volta ao meu espaço parisiense favorito, arredores da Torre Eiffel, continuei minha arte, minha procura do que comer e minha fobia aos pássaros. Mal havia me recuperado do trauma e numa bela tarde de ventania sinto sobre mim uma grande sombra desgovernada que logo (graças a Deus) foi levada, ao sabor do vento, pra longe das minhas vistas.
Aterrorizada com os acontecimentos (invasão de pássaros gigantes desgovernados) me abriguei, decidida a ali ficar, num café cujo dono tentou em vão me expulsar com insultos e gestos agressivos (pros insultos eu fazia cara de quem não entendia francês e pros gestos eu fazia cara de que interpretava como se fossem gestos de boas vindas, ou seja, me fiz de louca). Um dia, um desses pássaros desgovernados, numa reviravolta brusca do vento e do raciocínio do próprio pássaro, estatelou-se em uma construção e explodiu diante de um grande número de pessoas que, eu não entendia porque, ficavam sempre aplaudindo qualquer proeza que esses pássaros invasores faziam. (achava que era de medo, como simples mortais que fingem adorar um deus com medo de represálias). Me aproveitei da falta de mobilidade de gigante voador e me aproximei devagar do pássaro caído. Embora não entendesse a preocupação no rosto das pessoas ao redor (deveriam estar comemorando o pássaro vencido), comecei a, sozinha, bater palma esfuziantemente para comemorar a morte do inoportuno. Em meio à caras zangadas e resmungos franceses, vi que de dentro do pássaro morto saía um homem, sorrindo apesar dos percalços e que, pra minha surpresa, falava alguns impropérios em português, minha língua. Impressionada e penalizada por aquele conterrâneo que escapara de ser engolido pelo pássaro gigante, eu corri para abraçá-lo por pura solidariedade. Orgulhosa por meu conterrâneo ter libertado o mundo da grande ameaça voadora, lhe falei:
-O senhor agora vai ficar com fobia de pássaros, fobia essa muito mais justificável do que a minha!
Depois de estrondosa gargalhada, o homem me abraçou e disse: - Ao contrário, minha jovem, agora é que eu vou entrar na barriga desse pássaro e fazer com que ele voe cada vez melhor!
Posso dizer com certeza que aquela foi a tarde em que eu troquei a minha fobia por um orgulho imeeeeeeeeeenso de ter conhecido em momento tão importante um gênio brasileiro que contribuiu com sua determinação e inteligência para o desenvolvimento de todas as nações. Minha admiração e respeito àquele que é um orgulho para o povo brasileiro; Alberto Santos Dumont, o pai da aviação.
Não tem mesmo uma palavra melhor que “orgulho” pra expressar o que cada brasileiro sente ao ler a biografia desse homem.
Ana Lucia Anaissi.
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“O SER HUMANO ORQUESTRA”:10 movimentos para uma vida saudável e produtiva.
Entrevista com Naire Siqueira (terapeuta musical), autor do livro: “O ser humano orquestra”.
“Estar em harmonia consigo mesmo e com o mundo;
executar com habilidade as metas que você escolheu
e ser sensível o suficiente para
transformar a sinfonia da vida numa obra prima”.
Quem utiliza a música como um recurso para relaxar, aliviar tensões e ansiedade sabe que através dela podemos melhorar nossa qualidade de vida. O compositor e pesquisador Naire Siqueira, estudioso do assunto, desenvolveu na Música Terapêutica técnicas que utilizam uma série de exercícios físicos e mentais para ajudar a combater desde o estresse acumulado, a fadiga física e mental, a falta de atenção e de concentração, a perda de memória e até outros males, inclusive a insônia.
Para saber mais sobre o tema e conhecer melhor seu trabalho, saiba o que ele revela nessa entrevista à Elizabeth Correia Wessler.
1 - Qual a proposta da Terapia da Música e seu trabalho em particular?
NS: As técnicas musicais aplicadas ao ser humano trazem excelentes resultados, principalmente quando a intenção for profilaxia de saúde, ou seja: prevenção contra doenças.
A música em si já traz muitos benefícios. Quando acrescentamos a ela técnicas terapêuticas o efeito é bastante significativo, principalmente no que diz respeito ao bem estar e a qualidade de vida.
O meu trabalho é criar exercícios realizados através da música visando uma vida com menos tensão e ansiedade e com mais harmonia e criatividade.
2 - Hoje em dia, as pessoas vivem mais pelo avanço de recursos da medicina, mesmo assim cada vez mais cresce o números de pessoas de todas as idades portadores de doenças ligadas ao cérebro . O trabalho desenvolvido por você pode ajudar os que apresentam distúrbios desta ordem ?
NS: Muitas vezes estamos cuidando da nossa gastrite no estômago mas na realidade ela está na cabeça. Tomamos os remédios adequados e ficamos aparentemente curados. Se o problema estiver em nossa cabeça e não no estômago, pode ter certeza: a gastrite volta. Temos, muitas vezes, que cuidar primeiro do comportamento cerebral para assim evitar doenças no corpo físico.
O trabalho com música atua principalmente nos hemisférios cerebrais e no sistema nervoso autônomo, trazendo harmonia e equilíbrio. Através de visualizações criativas a música descansa o hemisfério do cérebro mais racional, o que é responsável por cuidar das nossas relações externas e ao mesmo tempo potencializa o hemisfério mais criativo, aquele que cuida das nossas relações internas.
Uma das técnicas mais importantes da Música Terapêutica é a do andamento musical entre 72 e 50 batidas por minuto. Essa técnica tem como finalidade diminuir o batimento cardíaco e nos manter em estado de repouso.
3 - Estresse, dificuldade de dormir e respirar são males muito comum das pessoas no ocidente . O seu livro: O ser humano orquestra pretende ser uma obra de auto-ajuda para isso? Quem ler o livro e ouvir o CD que acompanha a obra tem possibilidade de resolver essas dificuldades sozinho?
NS: O livro “O Ser Humano Orquestra” tem como objetivo mostrar que tanto uma orquestra quanto um ser humano, ao se apresentarem para o mundo devem privilegiar a harmonia e para que isso aconteça é fundamental desenvolver habilidade e sensibilidade. Esse processo não vem de mão beijada, requer esforço, estudo e muito discernimento. Através de 10 capítulos que chamo de movimentos, procuro mostrar a importância de se ter uma vida saudável e produtiva afim de gerenciar o estresse, aprimorar a qualidade da respiração, dormir melhor e potencializar a criatividade.
O CD vai funcionar como uma ferramenta. Os exercícios melhoram a qualidade da respiração, auxiliam para se chegar ao sono profundo e trazem mais vitalidade para o seu cotidiano.
4 - Várias tradições orientais procuram ajudar o homem a encontrar um caminho de equilíbrio interno e com isso a saúde plena através de uma visão holística do ser. Seu trabalho tem fundamentos neste conhecimento prático?
NS: Não tenho dúvida que é através do equilíbrio interno que vamos construir uma vida mais saudável. O meu trabalho tem como objetivo prático, aumentar a resistência interna para enfrentar as pressões externas existentes no mundo moderno. Os exercícios com música vão colaborar no sentido de economizarmos mais energia para que a mesma não falte em momentos importantes. Se você não tem energia sobrando para gastar, ela deverá sair de suas reservas. Quanto mais energia você perde mais o seu corpo sofre.
5 - Desenvolver a sensibilidade inata de cada um para o autoconhecimento do ser é a proposta geral da obra?
NS: Adorei a sua pergunta por que ela é a resposta. Desenvolver a sensibilidade inata de cada um para o autoconhecimento do ser. Realmente gostei da frase e peço permissão para usá-la.
6 - O que você considera uma vida saudável e produtiva?
NS:Não é fácil responder a essa pergunta. Vou usar a última frase do meu livro como resposta:
“Estar em harmonia consigo mesmo e com o mundo; executar com habilidade as metas que você escolheu e ser sensível o suficiente para transformar a sinfonia da vida numa obra prima.”
7 - Mudanças internas acontecem o tempo todo, pois somos seres em transformação, percebê-las seria o pulo do gato?
NS: Percebê-las e também entendê-las. Para fazer mudanças internas temos de encontrar caminhos. Muitas vezes caminhamos na direção do medo e em outras vezes pela baixa auto-estima. Temos que ligar o nosso GPS interno e aprender como fazer mudanças (nada muda se você não mudar) e também como fazer escolhas positivas. Escolhas positivas não significam apenas pensar em coisas boas, significam ter visões positivas de todas as coisas, inclusive das ruins.
8 - Conte um pouco de sua história para que através de seu exemplo outros possam fazer da música um instrumento que transcenda a mente e chegue à alma.
NS: Vou simplificar minha história. Depois dos 50 anos descobri, num momento primoroso, o meu “dom natural”, a Música Terapêutica. Desse dia em diante não parei mais de pesquisar sobre o assunto. Fechei a minha produtora de publicidade, e abri a Sonergia, uma gravadora especializada em terapias musicais. Fui me sentindo cada vez mais jovem. Já garoto, descobri por que tinha encontrado a fonte da juventude. Ser velho é não ter o que fazer em qualquer idade. Ser jovem é estar em sintonia com seus “dons naturais” e fazer do seu trabalho uma missão sem data para acabar.
Veja o que escreveu o meu parceiro musical, a meu pedido, sobre o dom
DOM
Naire / Kinho Vaz
Todo dom de viver
Tem ciência no saber
De buscar no interior
Na raiz da existência
Na razão de cada essência
A harmonia do amor
Faz na paz do sentimento
O equilíbrio do momento
A leveza que conforta
Faz a alma virar vento
Faz soltar o pensamento
Faz a mente abrir a porta
TODO DOM É BOM
DOM É PRA VIVER
BOM SENTIR NO TOM
O DOM DE BEM-VIVER
O dom é uma virtude
Espelho de atitude
Que faz prevalecer
O valor da plenitude
A eterna juventude
No modo de viver
O seu dom está no ar
O segredo é respirar
Pra melhor absorver
Essa energia tão vital
Essa magia natural
Que envolve todo ser
NAIRE SIQUEIRA é escritor, palestrante e consultor em terapias musicais
Ministra Cursos e Workshops com foco em Qualidade de Vida. Autor de 7 CDs Terapêuticos.
Sonergia Music: Tels: (21) 22558941 22558316
www.sonergia.com.br sonergia@sonergia.com.br
Tirinhas Cariocas - Vida Barata 20 - Pisar
domingo, 25 de setembro de 2011
PAULO COELHO - COMO DIZER AS COISAS CERTAS - PÍLULAS DE SABEDORIA
COMO DIZER AS COISAS CERTAS
Há alguns meses eu estava almoçando no México, e uma amiga – Cristina Belloni – fez um comentário:
- “Acho que Deus não me escuta mais, porque vivo enchendo a paciência dele”.
Todos os que estavam na mesa, riram. De minha parte, acho que Deus escuta sempre, não importa quantas vezes pedimos alguma coisa. Entretanto, o comentário de Cristina me fez lembrar uma história, narrada pelo jesuíta Anthony de Mello em seu livro “O Enigma do Iluminado”:
A história dos dois videntes:
Pressentindo que seu país em breve iria mergulhar numa guerra civil, o sultão chamou um dos seus melhores videntes, e perguntou-lhe quanto tempo ainda lhe restava viver.
- “Meu adorado mestre, o senhor viverá o bastante para ver todos os seus filhos mortos”.
Num acesso de fúria, o sultão mandou imediatamente enforcar aquele que proferira palavras tão aterradoras. Então, a guerra civil era realmente uma ameaça! Desesperado, chamou um segundo vidente.
- “Quanto tempo viverei”? – perguntou, procurando saber se ainda seria capaz de controlar uma situação potencialmente explosiva.
- “Senhor, Deus lhe concedeu uma vida tão longa, que ultrapassará a geração dos seus filhos, e chegará a geração dos seus netos”.
Agradecido, o sultão mandou recompensá-lo com ouro e prata. Ao sair do palácio, um conselheiro comentou com o vidente:
- Você disse a mesma coisa que o adivinho anterior. Entretanto, o primeiro foi executado, e você recebeu recompensas. Por quê?
- Porque o segredo não está no que você diz, mas na maneira como diz. Sempre que precisar disparar a flecha da verdade, não esqueça de antes molhar sua ponta num vaso de mel.
Paulo Coelho
Tirinhas Cariocas - Vida Barata 19 - Eleições
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